O título deste filme é uma definição perfeita do mesmo.
Seguindo o jovem Maurice (interpretado pelo belo Pierre Prieur), o longa de Étienne Faure parece nunca se decidir o que quer ser. Se por um lado temos a trama do jovem rapaz se descobrindo em um novo mundo, por outro temos uma tentativa de suspense que nunca decola e que acaba, de certa forma, prejudicando o resultado final.
Maurice é um jovem francês que decidiu tentar a sorte no Brooklyn. Lá, o rapaz é acolhido por Kim e Betty, donas do bar Bizarre, que dão moradia ao rapaz em troca de seu trabalho no bar. É interessante acompanhar Maurice em sua estranha convivência com as donas do bar Bizarre, assim como sua trama com Luka, um jovem gay que acaba se apaixonando por ele. O crescimento do personagem, as bizarrices do bar e o possível relacionamento com Luka, são os pontos forte do filme e o sustentam sem grandes dificuldades. No entanto, quando o mesmo passa questionar o passado de Maurice parece perder o foco. Não há desenvolvimento suficiente de tal trama para sustentá-la, fazendo com que soe forçada, ainda que, com uma certa boa vontade possamos encaixá-la naquele universo.
Mas se o final tem um gosto amargo, pelo menos o começo e meio apresentam um conteúdo interessante, bizarro, mas interessante e que fazem valer a pena a jornada. Além disso, o questionamento filosófico do rapaz no início e fim do longa deve render algumas horas de reflexão para o espectador tentar entender o que acabou de assistir.
PS: o longa também é conhecido como Brooklyn Bizarre.
Nota: 6.0
Confira o trailer do longa:
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